Por Cassiel Aruna

As leis que tentam igualar as pessoas são artifícios do sistema para padronizá-las como seres robóticos, e os que se adaptam à esses padrões são chamados de “normais”. Não há nada mais destrutivo para o desenvolvimento da consciência humana do que os padrões da “normalidade” impostos pelo sistema, e a maioria das pessoas se submetem a essas normas de tal forma que acabam por sacrificar suas verdadeiras essências.

A certa altura da vida a maioria das pessoas já estão tão mergulhadas nos ditames do sistema que acabam por perder a capacidade de discernir o que é essência de liberdade do que é um aprisionamento mental.

O despertar implica principalmente nisso: em desconstruir o padrão construído em cima da nossa essência. Perceber  que nosso personagem foi moldado e padronizado é o primeiro passo para o autoconhecimento.

O autoconhecimento não se trata somente de adquirir novos aprendizados, mas principalmente se trata de se desfazer de muitos conceitos arraigados em nós pelo sistema ao longo dos anos.

A percepção genuína da realidade sobre o mundo que nos cerca e sobre nós mesmos depende intrinsecamente de uma desconstrução de valores e pré-conceitos, de crenças e estereótipos, e de tudo aquilo que nos agarramos como sendo o “normal”.

A normalidade deve ser questionada. A cultura deve ser questionada. As crenças todas devem ser questionadas. O que o sistema nos diz através da TV e das mídias sobre qualquer “verdade” deve ser profundamente analisado e questionado. Porque uma coisa é fato: somos manipulados o tempo todo através de mídias pretensiosa utilizadas por “gente grande” que nunca aparece, por mercenários que governam o mundo sem nunca darem as verdadeiras caras.

O que vemos na TV, os lideres políticos, religiosos, e até mesmo os jornalistas e apresentadores, não passam de fantoches bem pagos para noticiar apenas informações manipuladoras que agem no inconsciente  coletivo.
A maioria das pessoas ainda é movida pelo inconsciente, e os manipuladores se utilizam de todos os recursos de psicologias subliminares e psicologias  reversas para adentrar na mente de quem não tem o hábito de questionar e pensar por si mesmo. Sem falar que muitos dos nossos pensamentos, na verdade não são nossos, mas foram ideias semeadas pelo sistema e implantadas no nosso subconsciente gradualmente, através de propagandas, novelas, noticiários, enfim, através dos meios de comunicação que são utilizados pretensiosamente para conduzir as massas (o povo) a seguir as normas que eles ditam.

Pensar superficialmente não é suficiente para adentrar no “x” da questão e adquirir a devida compreensão que nos faça enxergar com maior nitidez. É realmente preciso um esforço de discernimento e de analise, é preciso questionar tudo e buscar a compreensão e o discernimento.

É preciso despertar do sono que fomos induzidos desde criança por  um sistema manipulador cujos interesses são sombrios e escravagistas. O sistema pinta uma bela propaganda que seduz facilmente qualquer um que se deixe levar sem um pensamento genuíno e crítico.

Sem um esforço do nosso intelecto fica impossível perceber o quanto somos moldados e manipulados.

Há muito o que se desconstruir em nós para que possamos ver nossa verdadeira essência e combater tudo aquilo que vai contra ela.

Há de se observar:
O sistema é antinatural e trabalha incessantemente ao longo dos tempos para tornar a humanidade o mais robótica possível, pois assim eles conseguem nos escravizar de formas sutis, sem que percebamos.

Mas afinal, o que é ser “robótico”?
Ser robótico é perder o senso crítico de discernimento.
Uma pessoa robótica é aquela que se afastou de sua verdadeira essência e perdeu o discernimento de si e do mundo ao redor, passando a seguir todas as normas da sociedade, ainda que a maioria delas seja um completo absurdo.

A padronização ao longo dos tempos foi tão bem sucedida que hoje o despertar da consciência é muito difícil para a maioria, pois os sedativos (os véus que nos cobrem) são inúmeros e convincentes a ponto de acharmos que o “normal” seja mesmo normal.

É preciso pouco a pouco tomarmos consciência, pois só assim haverá a possibilidade de existir um planeta sadio e harmonioso. O mundo que criamos ao sermos manipulados pelo sistema, ou seja, ao pactuarmos com ele sem questionar e discernir, é e sempre será um mundo caótico, um mundo artificial, que não serve à vida, e que, no passo que vai, caminha até mesmo para uma possível extinção, pois até mesmo a natureza que nos da a vida ja não é respeitada pela maioria (os quais se tornaram robóticos ao ponto de não mais reconhecerem sua devida e crucial importância).

Há muito a ser desconstruído em nós mesmos caso desejemos alguma mudança positiva, tanto individual quanto globalmente.

A responsabilidade é nossa. Nosso dever como seres humanos é parar a robótica, é resgatar a pureza da nossa essência, e isso enquanto ainda há tempo, pois percebo que em muitas pessoas a robótica talvez seja irreversível.

A natureza é o modelo que todos devemos observar e seguir. Resgatar a conexão com a natureza é a melhor forma de despertamos nossa consciência.

Ou transformamos a nós mesmos para consequentemente transformarmos o mundo, ou seremos transformados em seres robóticos que acabarão destruindo a essência humana.

Fonte: Cassiel Aruna


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