A experiência de Thomas Young, também conhecida como experiência da fenda dupla, é fundamental para a determinação da natureza quântica na física atômica. Quando se tenta utilizar a eletrodinâmica e a mecânica clássica para explicar os fenômenos atômicos, os resultados a que chegamos se encontram em franca contradição com a experiência prática. Contradição O que se vê com mais clareza é a contradição a que se chega ao aplicar a eletrodinâmica ordinária ao modelo de átomo em que os elétrons se movem em torno do núcleo seguindo órbitas clássicas. Neste movimento, como em qualquer movimento acelerado das cargas, os elétrons deveriam irradiar continuamente ondas eletromagnéticas. Ao irradiar, os elétrons perderiam sua energia o que deveria conduzir no final a sua queda no núcleo atômico. Para tal, o átomo deveria ser obrigatoriamente instável. É interessante ressaltar que esse experimento prova que a luz tem caráter ondulatório, indo de encontro com a proposta de Newton de que a luz é uma partícula. Alguns anos mais tarde, em 1905, Albert Einstein resolveu o problema de Heinrich Hertz, do efeito fotoelétrico (1887) e provou o caráter corpuscular – partícula – da luz. Com isso, além de ganhar o premio Nobel, Einstein ainda mostrou o comportamento dual da luz, funcionando ora como onda, ora como partícula. Posteriormente, o físico De Broglie levantou a hipótese de que não somente a luz, mas toda a matéria tem comportamento dual.


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