Por Andre Wormsbecker

Uma medida extrema: Aprender. Aprender com os erros ou aprender alguma coisa em momentos de desespero ou de calamidade é um processo que exige muita coragem para seguir em frente, desviar dos obstáculos e seguir com com o peito aberto, blindado, para enfrentar as mais diversas e audaciosas barreiras de desequilíbrio, medo e pânico. Neste ano, de fragilidade emocional, de guerras psicológicas, de desespero e de políticas autoritárias, aprendi muito. Os altos e baixos da linha do caos, fazem você subir e descer das ondas – e tentar manter o equilíbrio, nestes altos e baixos, provoca a sua habilidade de manter-se são e harmônico. Aprendi muito mais neste ano. Aprendi valores. Aprendi mais sobre ciência e medicina. Aprendi sobre física, biologia, química, economia, política, psicologia, antropologia e sociologia. E o mais revigorante desta caminhada é saber que o que valeu em tudo isso foi descobrir muitas verdades que se escondem dentro da própria verdade. Hoje, não recorremos mais às belas enciclopédias (que achávamos serem as mestres do universo) e sim ao browser. E se fizermos as perguntas certas, seremos direcionados ao estudo. Eu digo Estudo, sim, com “E” maiúsculo. Infelizmente, não tínhamos esse entusiasmo quando íamos para escola aprender metodologias de ensino que nos cercavam com paradigmas lavrados em concreto. E, sim, o browser não vai te contar toda a verdade (óbvio), se você realmente não for atrás, cutucar, repaginar, catalogar, ordenar, organizar, referendar, imaginar, indagar e não aceitar o pronto. Tem que ser chato! Se dar milhares de vezes o direito à dúvida. Discutir consigo mesmo. Analisar, perguntar e perguntar mais ainda, de novo! Ir a fundo! Pesquisar e estudar seriamente, realmente, dói. Não uma dor física de cansaço ou preguiça de ler, mas uma dor de encarar a realidade e saber que há muito mais para correr atrás – e descobrir que: quanto mais se estuda e descobre a verdade, mais responsabilidade você terá consigo e com os outros. Por outro lado, e o mais incrível, é que toda esta busca pelo estudo e pela verdade, lhe proporciona um entusiasmo inigualável… Uma felicidade em si! Parece que quanto mais você busca, mais sedento por conhecimento você fica. Lembrando que conhecimento não é sabedoria. Nossa cultura não é provida de buscar e ir atrás de conhecimentos. Somos programados para nascer, crescer, trabalhar, dançar, adquirir bens e morrer. Ponto. O resto, que provoca uma vontade imensa de evoluir deve ser esquecido! Nem se pode falar muito sobre isso. Faz mal para os “negócios”. E, então, você fica à mercê de uma espera pelo juízo final e de um suposto paraíso, que, bem na realidade, nunca virão! Dentro disso, nunca imaginei que minha felicidade atual seria buscar mais conhecimento e estudos, dentro de uma guerra global. Parece que “insano” é ficar parado, como um espectador do caos. Não admito apenas receber informações, sem pesquisar e ir atrás dos fatos. Tornei isso uma tarefa cotidiana. Não admito ser refém de quem se define ser uma autoridade para dirigir minha vida. Temos que voltar a controlar nossa vida – se não, alguém controla! Temos que voltar a ser felizes. Pois, se não, a felicidade nos será controlada (e quem sabe “chipada”). Por isso, nesse momento, Aprendi muito, sou Feliz e me basta!


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