As pessoas têm dificuldade em resolver problemas que exigem alto nível de raciocínio. Por outro lado, as funções motoras básicas e sensoriais, como caminhar, não são problemas.

Nos computadores, no entanto, os papéis são invertidos. É muito fácil para os computadores processarem problemas lógicos e complexos, como a elaboração de estratégias de xadrez por exemplo, mas é preciso muito mais trabalho para programar um computador para interpretar discursos, caminhar, sentir cheiros ou tomar decisões baseadas em aspectos subjetivos, o que o ser humano faz com facilidade.

Esta diferença entre a inteligência natural e artificial é conhecida como paradoxo de Moravec. Hans Moravec, um cientista de pesquisa no Instituto de Robótica da Universidade Carnegie Mellon, explica esta observação através da ideia de engenharia reversa nos nossos próprios cérebros.

A engenharia reversa é mais difícil para tarefas que os seres humanos fazem inconscientemente, como funções motoras. Porque o pensamento abstrato tem feito parte do comportamento humano há menos de 100 mil anos, a nossa capacidade de resolver problemas abstratos é consciente.

Portanto, é muito mais fácil para nós criarmos tecnologia que emula esse tipo de comportamento. Por outro lado, ações como falar e mover-se não são aquelas que temos de considerar ativamente, por isso é mais difícil de colocar estas funções em agentes de inteligência artificial.

Fonte: https://paradigmaseparadoxos.wordpress.com/2016/01/03/o-paradoxo-de-moravec/


Gostou deste assunto? Que tal ficar em sintonia com os nossos estudos, dicas e curiosidades?

Convidamos você a se juntar a nós em uma exploração profunda destes temas. Siga-nos nas redes sociais: TwitterInstagramPinterest e Telegram. Aventure-se em nosso Canal no Youtube para conteúdo inspirador sobre estes assuntos. Saiba mais sobre nossa missão na Bio. Mantenha-se conectado conosco assinando nosso feed.

Shares:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *